O Serviluz continua sofrendo
com o esgoto a céu aberto
Apesar das promessas de
várias administrações municipais, o tormento continua para seus moradores
Apesar das promessas, dos compromissos políticos e acordos com as associações e representantes das várias comunidades que compõem este populoso bairro, como o Titãnzinho, o Farol, a Estiva, o Ponta Mar, a Praça São Francisco e Raízes da Praia, nada mudou para seus moradores.
A situação é lastimável, para não dizer repugnante: desde coliformes fecais, entulho, sujeira e até mesmo animais mortos, que terminam por desaguar na praia, como se o mar fosse dar conta de tanta poluição.
Este estado de coisas prejudica imensamente tanto os moradores locais quanto turistas, surfistas e pescadores que tentam retirar do oceano o digno sustento, que já está tão difícil.
A reclamação é geral, e tem razão de ser: a saúde de seus moradores fica exposta a toda série de doenças, atingindo todas as idades, da criança ao idoso, e que estão indefesos frente a esta situação, aos comerciantes locais, turistas e banhistas, que admiram de longe a paisagem, mas poucos têm a coragem de mergulhar em suas águas.
E a solução está ao alcance do poder público, que poderia conseguir resolver vários problemas de uma só vez: solucionada a situação do esgoto, diminuiria a incidência de doenças, aumentaria o número de turistas com a qualidade das águas das praias, o turismo se desenvolveria a pleno vapor e o comércio local, com todos os benefícios para as comunidades, traria mais dinheiro e mais emprego para todos.
A Avenida Beira Mar está sendo qualificada, e se Fortaleza tem a intenção de modernizar-se para os grandes eventos internacionais que se aproximam, ficará capenga sem a solução para este tormento que aflige o Grande Serviluz, o esgoto a céu aberto em pleno século XXI, condenando seus moradores a viver como se estivessem na Idade Média.
O Grande Serviluz guarda esperanças nesta nova administração municipal, pois foi compromisso da última campanha o fim desta situação, e o sonho de poder respirar sem tapar o nariz ainda permanece.
Agora que o bairro conta com dois representantes na Câmara Municipal de Fortaleza, seus moradores aguardam as iniciativas deles para acabar de vez com esta situação calamitosa.
A esperança é a última que morre, mas também se esgota com o tempo e com a comprovação de que mais uma vez foi envolvida em conversas eleitoreiras, como tem ocorrido desde há muito tempo.
Uma nova administração merece um tempo para se ajustar à realidade do exercício do poder, para que possa dar início ao cumprimento de suas promessas, feitas tanto pelo poder Executivo quanto Legislativo, mas agora que existe um alinhamento entre os executivos estadual e municipal, as condições são amplamente favoráveis para que isso, enfim, se resolva.
O povo tem a sabedoria de esperar, mas também a praticidade de voltar as costas aos candidatos das próximas eleições.
Agora é esperar para ver.
Farol velho - Serviluz
O
Farol velho de Fortaleza foi construído entre os anos de 1840 a 1846, pelos
escravos. Foi durante muito tempo referencia para embarcações que aqui
aportavam porem, o velho olho do mar, como era conhecido, foi desativado em
1957.
No período de 1981 a 1982, recebeu sua mais significativa reforma a fim de abrigar o “Museu do Jangadeiro”, atual Museu do Farol, cujo acervo faz referencia a Fortaleza Colônia, e o Ceará Província do Brasil Império. Tombado pelo SPHAN, (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
O farol hoje forma
parte do Patrimônio Histórico, sendo um dos mais belos pontos turísticos da
cidade de Fortaleza. Fica localizado à Av. Vicente de Castro, S/N - Serviluz, Fortaleza, Ceará, Brasil.
Quando Restaurado,
abrigava peças e acervo sobre os principais momentos e acontecimentos que
marcaram a capital cearense. São reproduções, desenhos, fotografias,
documentos, ilustrações,
fragmentos de novelas e relatos de visitantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário